sexta-feira, 4 de março de 2011

‘TRABALHAMOS PARA O FUTURO, SEM VIVER O DIA DE HOJE’

            Esta frase eu tirei de um homem muito rico, mas não era feliz. Não tinha tempo para nada.  Sua missão diária era cuidar de seus negócios, desprezando completamente as coisas da vida. Não tinha tempo nem para reunião com a família, sem se interessar pelo estudo dos filhos, da sua graça e dos seus folguedos.
            Cansada de tanta indiferença, sua esposa o abandonou, levando os filhos.
            Diante disso, a ficha caiu. Resolveu mudar de vida e de atitudes. Fez uma viagem pela América Latina, escolhendo os países mais pobres. Aqui, descontraído, ele assistia as crianças brincando, sorridentes, numa rotina sem fim.
            Acompanhadas sempre pelo pai ou pela mãe, iam para a escola, irradiando alegria. Na volta da escola, ao invés de brincar, iam fazer tarefas encomendadas pelos professores.
            A simplicidade desse povo, tocou-lhe profundamente, ficou impressionado também, com maridos e esposas; dialogavam, trocavam ideias, debatendo os assuntos do dia a dia. Nunca havia assistido tanta felicidade entre as pessoas!
            Vê-se que num ambiente feliz, todos são felizes. É contagiante! HÁ QUEM VIVA NUM PARAÍSO, POR DESCOBRIR A SIMPLICIDADE DA VIDA.
            Sentindo tudo isto, absorvendo o mais que pode, resolveu retornar ao seu país de origem. Lá chegando, resolveu vender ou leiloar os seus bens, para viver uma existência de simplicidade e  realidade.
            Por isso, não podemos perder um minuto da saudável vivência, em respeito ao que o nosso Pai Supremo determinou, colocando-nos num verdadeiro paraíso, que muitas vezes não sabemos aproveitar.
            Esse homem, protagonista desta história, perdeu muito tempo cuidando exclusivamente dos seus negócios.
            Tanto é assim, que, procurando a esposa para um novo viver, ela já havia casado com outro, feliz, na companhia também dos filhos, muito bem acolhidos pelo novo homem.
            Não aproveitou o tempo que deveria ter buscado, e por isso, talvez, O TEMPO NÃO DEU TEMPO.
            Este é um acontecimento triste, que merece algumas deduções:
Ele, no auge dos ganhos, se julgava um rei, achando que seria absoluto, não dependendo de ninguém, portanto, por isso,
1-      Não se reunia com pessoas que não fossem ligadas aos negócios;
2-      Ao invés da dádiva, quando procurado por alguém, ele tinha a visita como um incômodo. Sensibilidade, caráter amistoso e alegria, eram sentimentos distantes, estava sempre ocupado;
3-      Não orava, e portanto, mantinha o Criador à distância. Não tinha tempo...
4-      Não dialogava, e nem frequentava qualquer reunião, mesmo que se tratasse de filantropia, ecologia, educação, ou o que fosse. Assim sendo, ele era amigo de si próprio, pouco ou nada se importando com os interesses da sua cidade, do seu estado ou do seu país. ERA INSOSSO.
5-      Com tudo isso, a Lei do Retorno demorou mas chegou... Coitado... Espero que a humildade entre na sua vida, e conquiste a felicidade que você sempre desprezou.
O HOMEM É O SER MAIS IMPORTANTE DA FACE DA TERRA. MAS SE SUA AÇÃO É DO TIPO FOCALIZADO, ELE PERDE O VALOR E PASSA A SER UM AUTÊNTICO PÁRIA, OCUPANDO UM ESPAÇO QUE NÃO LHE PERTENCE.
                                                                                   –  Mauro Martins
                                                                                           03/03/2011