terça-feira, 28 de dezembro de 2010

PRECISAMOS FALAR


Precisamos falar sempre, em muitos casos até com ênfase, sempre no sentido de ajudar e colaborar, procurando fazer deste, o País dos nossos sonhos.
Para tanto, precisamos ter coragem e sentimentos elevados.
Sem coragem e sentimentos elevados, perdemos a moral para sugerir e, em muitos casos, exigir.
Precisamos anular aquela máxima muito em voga, segundo a qual “É mais prejudicial o silêncio dos bons que os males dos maus”. O Brasil e o mundo hoje, não vivem felizes. Se no passado não havia felicidade, hoje as perspectivas são bem piores. E o homem, com a inteligência herdada, tem plena condição de reverter as expectativas.
Basta que ele tenha no dia-a-dia um profundo sentimento e gratidão, agradecendo a Deus por tudo, para mais um dia que começa, ou por mais uma noite que termina. Conforme foi falado, o Brasil e o mundo não estão felizes.
As causas principais disso estão no sistema contemplativo dos bons, deixando tudo correr à solta, só lamuriando, sem nada fazer.
As igrejas não estão falando. Diuturnamente, elas defendem os seis dogmas, pedindo ajuda e proteção. Não inovam e não fazem campanhas para a ética, a cidadania e o amor. Os seus comandos não têm tempo, ou não querem se inserir na defesa da instituição, que é o país onde estão.
O Rotary, a Maçonaria, o Lyons, as associações comerciais, e etc., mantêm-se num silêncio que tem preocupado, sobremodo todos aqueles com visão do futuro. Todos aqueles que sonham pela felicidade plena que é ditada pelo Pai.
O Empresário, esse “ser” que, com seu esforço, cultura e capacidade, tem encaminhado a economia do país, pode também ser debitado, pela situação reinante no Brasil.
A exemplo dos demais segmentos citados, eles, no afã de cuidar das suas empresas, esqueceram-se de falar, deixando o país navegar sem rumo, pela incapacidade de governos em levar a nação para um porto seguro.
O empresário, por tudo que representa na economia, possui autoridade moral para intervir em qualquer segmento institucional mal conduzido.
Infelizmente, ele não tem usados suas prerrogativas e o Brasil é o que é, praticamente ingovernável.
Portanto, quando sentimos que tudo patina, se prestamos atenção vamos sempre concluir que o principal motivo é por ação da ideologia, do anarquismo e do terrorismo, facilitado pelo silêncio dos bons que não falam!!!
O Senhor Presidente Lula foi com uma caravana enorme mostrar a fome em alguns estados. Lá em Minas, esse grupo foi ver a fome no vale do Jequitinhonha. Não passou porém na Assembleia Legislativa em Minas, onde um Deputado ganha entre 70 e 90 mil por mês, segundo informações de alguns jornais.
O pior disso, segundo as mesmas fontes, é que o responsável por tamanho escândalo, foi escolhido pelo governo para ser seu Ministro dos Transportes.
Para não cansar os senhores, não vou falar sobre os salários e aposentadorias milionárias e algumas múltiplas e precoces, que vêem sangrando o país ao longo dos tempos.
O empresário precisa do apoio da imprensa.
O empresário precisa criar um grande jornal, onde ele se comunicará com as instituições do país, ajudando o governo e criticando tudo o que for errado, em prol dos interesses da Pátria.
O jornal “União dos Empresários do Brasil”, em gestação aqui em Itupeva, poderá constituir-se no veículo positivo para as causas – não só do grupo, como na defesa dos interesses comuns.
Temos certeza que as críticas aqui formuladas, não suscitarão nenhum sentimento negativo contra nós; primeiro porque nós sempre procuramos defender um grande amor que é nosso torrão natal, que sempre vem sendo vítima das atrocidades dos maus.
Segundo, porque tudo que falamos ou escrevemos tem base no que Ezequiel diz na Bíblia, cap. 3, versículos 16 ao 27,

Assim:
“Se você sabe que o ímpio vai morrer, procure-o e aconselhe-o para o bem; se ele se converter, ele será salvo e você também o será. Todavia, se você sabe que o ímpio vai morrer e nada faz, ele morrerá e levará você”.

É para meditar:
Está claro que podemos cuidar da felicidade do próximo e não cuidamos, pela ordem da moral, podemos ser enquadrados, como autênticos ímpios.

*** Mauro Martins ***
Agosto/2003

“À PROCURA DA FELICIDADE”

                               
            Se analisarmos com cuidado, com atenção redobrada, praticamente tudo o que o homem faz tem como objetivo a procura da felicidade. Cada um a seu modo.
Nessa luta diuturna, o homem passa por momentos bons, mas grande parte desses momentos ele está em dificuldade.
Por incrível que pareça, é daí que surge a razão da própria vida. Já pensou o que seria de nós se tudo o que fazemos fosse de benesses e gozos? Que valor teríamos?
Como poderíamos aferir os valores? Quem é, e quem não é? Conclui-se que o maior valor do homem está em como ele obtém a sua felicidade.
Se for de modo simples e honesto, viva!!! Valeu a pena. Se for de modo ilícito, que vá no futuro acertar conta com Deus, pois, com egoísmo, pisando no semelhante, a sua felicidade será aparente e ilusória.
O que cada um tem de ter em mente, é poder dormir feliz porque a sua felicidade existe por ser obtida de modo simples, competente e honesta.
Como se pode dormir tranqüilo, se o seu dinheiro com bem estar, veio com aplicação de golpes, agressões, espertezas e outros expedientes?
Se com essa prática o indivíduo dorme tranqüilo, é porque o seu caráter é de um psicopata ou monstro humano.
A felicidade de hoje, não deve ser vivida no descuido ou na indiferença, achando que as coisas são eternas. Nada disso! Precisamos estar atentos para o Amanhã, uma vez que cada um, tem uma imensidão de fatores que implicam.
Nessa crise financeira do mundo, que está desacomodando os ricos e desempregando os pobres, fica bem evidente que tanto o rico como o pobre, não tem se preocupado com o futuro.
O rico, mergulhado na luxúria, na vaidade e na prepotência, gasta desbragadamente consigo mesmo, e com os seus, pouco se preocupando com a capitalização da sua empresa, que está sempre exaurida de recursos.
O pobre, seu empregado, nunca o chama para repudiar o excesso de gastos que empobrece a sua empresa, cuja conseqüência pode a qualquer momento, comprometer todo mundo.
É o que está acontecendo de quatro meses a esta parte. Não só em outros países como aqui no Brasil.
Assiste-se a tudo em silêncio, sem falar nada!!! A empresa precisa ser forte e não fortalecer somente os seus executivos, como tem acontecido.
Portanto, os empresários, (sempre com ressalva das exceções), não fizeram reservas nas suas empresas, deixando-as à míngua desses gravíssimos fatos que estamos assistindo.
Como conseqüência, vimos o executivo de uma empresa, desembarcando em Nova York, para pedir socorro.
O seu avião custava a bagatela de U$ 38.000.000,00 de dólares, dentro das primeiras dificuldades!!! Hum horror muito perigoso.
É evidente que em todas as regras há exceções. Mas o quadro geral é o mencionado.
Aqui no Brasil, também, não se está aprendendo com a crise. É mais uma oportunidade que se perde.
Gastos nababescos na substituição de móveis, reformas dos apartamentos de cada político, gastos criminosos no consumo de combustíveis, gráficas, e uma série de gastos irresponsáveis nos legislativos. Sorriem e hilariam da crise! E o privilégio dos seus custos pessoais, além dos assessores aquinhoados com tudo? A soma deles é enorme!
Do governo, muito se pode falar. Mas como exaustivo, peço que cada leitor, atente com patriotismo, nos gastos de excedentes de funcionários, ministérios, propaganda e viagens. Os seus valores preocupam, sendo responsáveis pela enorme quantidade de impostos e taxas que o Pais absorve silenciosamente.
Isso tudo vai refletir nas taxas de juros, as maiores do mundo. As coisas são tão absurdas, que fico pensando e preocupado com a sanidade dos seus autores, que, em não se aproveitando das lições da crise, nada fazem para construir o futuro.
Fala-se e providencia-se a redução do salario, diminuindo as horas trabalhadas.
Concordo com isso desde que os privilégios existentes também sejam atenuados.
Fala-se em salários de 10, 12, 15, 30 mil, com tanta naturalidade, que nos deixa pasmos.
A esses agentes, eu sugiro:
Aproveitem a grande oportunidade e mudem de conduta; pensem menos nos holofotes e mais no bem comum; o povo não repudia hoje, amanhã e depois; ha um momento em que ele age; e o seu jeito de agir é horripilante; hoje, os senhores podem tudo; pelo que sejam menos soberbos e construam para Amanha, antes que seja tarde.
Temos, felizmente, duas grandes forças que poderão ajudar o mundo a vencer tantos obstáculos. Mas elas se encontram inertes e inanimadas. Falo das Igrejas e das Mulheres.
O tempo há que dar tempo. Se elas agirem, vamos em pouco tempo nos tornar felizes, alegrando Aquele que tanto fez para nos confortar.
A felicidade é possível. Depende de nós.


           ***Mauro Martins - Diva Nunes Martins***
                  Mensagem de Ano Novo 2008/2009

MENSAGEM DE NATAL


            É um momento mágico, em que, por milagre desses dias Natalinos, a humanidade se concentra em Deus.
            Dá para perceber essa tendência, notando o semblante suave das pessoas, que nos acolhem de modo tão amistoso como nunca.
Passado esse majestoso momento, tudo volta ao normal, que não é normal. Como em Natais anteriores.
A pressa, quando não precisa tanto, o tempo, com corridas nem tanto necessárias, impedem encontros versados no diálogo com troca de ideias.
Com base nessa discrepância, e preocupado com o nosso destino, estou desenvolvendo entre nós, uma Evangelização pelo sorriso, pela harmonia e participação das pessoas, para adquirirmos autoridade moral de falarmos com nosso Pai Supremo.
Para pedirmos a Ele, uma ajuda constante na prática do amor, proporcionando a esse Pai Onipotente, alegria por sua criação.
Sem isto, continuaremos pagãos, (sem nenhum valor perante o Espírito) QUE MERECIMENTO TEMOS TIDO, diante do nosso procedimento?)
Haverá tempo? Eu acho que sim, uma vez que não podemos ir a holocausto por mera indiferença pelas coisas sagradas.

                                       *** Mauro Martins  -  Diva Nunes Martins ***
                                                         Mensagem de Natal
                                                      Escrita em 20/12/2010

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

OMISSÃO

Pensamento: Uma sociedade agregada, unida, tem mais força do que os fuzis.


Dou como exemplo, uma cidade do Japão, (Okinawa), onde o seu povo tem a maior longevidade do mundo. (vive mais)
Os cientistas – durante muitos anos estudaram o fenômeno: apuraram que os seus residentes são um povo ativo e altivo: amam-se entre si, o vizinho visita o vizinho, que visita o vizinho do vizinho. O sentimento de um, é o sentimento dos demais. A felicidade é plena.
Onde a felicidade reina, a alegria de viver é maior. A longevidade acontece.
Amigos não são só as pessoas que nos aplaudem: são todos os que nos orientam, sugerem e criticam num sentido construtivo procurando ser úteis, sempre num tom suave e sincero.
Há, também amigos, dentre os que nos ouve ou lêem alguma coisa que escrevemos, sem nada comentar. Isto é lamentável, porque quem fala ou escreve, aprecia ouvir a opinião de todos. Não é por isso, no entanto, que não sejam nossos amigos.
O tema de hoje é: “OMISSÃO” e todos os seus derivativos, como “omisso” “omitir”.
Os dicionários dizem que Omissão é S.F, ação ou efeito de omitir; falta, lacuna.
Omisso é um adjetivo: que deixou de dizer, de fazer, de registrar alguma coisa em que há omissão; Omitir é verbo transitivo, significando não mencionar, deixar de fazer, de dizer, de escrever; deixar de registrar alguma coisa, postergar, esquecer, olvidar, deixar de lado. QUANTAS VEZES DEIXAMOS UM RECADO, ÀS VEZES URGENTE, e a pessoa não transmite, ou aquela que recebe não nos dá retorno...’’além da omissão, existe aí uma irresponsabilidade!
Assim, falando de um assunto desses, que acomete a maioria das pessoas, são vários os objetivos que pretendo alcançar.
O 1º, é que consiga redimir grande número de pessoas omissas, fazendo-as cidadãs do bem, úteis, e que dentro dessa transformação, procurem desculpar-se junto a alguém que sua omissão prejudicou de alguma forma.
Tenho certeza que muitas pessoas omissas, gostam de ser assim, sem nenhuma vontade de mudar. Muitas dessas pessoas, como previsível, não vão gostar de ser incomodadas, mesmo sabedoras dos males que a omissão provoca.
Falo e provo, que os efeitos de uma omissão mutilam para sempre ou matam pessoas. Os exemplos disso, são constantes.
Uma mulher grávida, com sintomas de parto, requer toda atenção e carinho do médico e enfermeira que a atendem, os quais, precisam analisar com presteza absoluta, se não está passando da hora do nascimento.
Todavia, muitos profissionais omissos, têm deixado passar o tempo, sem os procedimentos necessários! Geralmente, a criança nasce com tristes seqüelas, principalmente de ordem neurológica, que viverá para sempre uma vida vegetativa – e portanto infeliz!
Todos conhecemos seres humanos vítimas de profissionais omissos.
Outra face condenável do Omisso é quando ele vê o erro, dá de ombros, e nada faz. Um horror humano, que desfruta do privilégio da impunidade!!!
Lembro-me que em 23/5/99, assistia eu a Globo Rural, quando se reportou ao Rio São Francisco, dizendo que esse Rio morre a cada instante, tendo em vista que as nascentes que o abastecem, isto é, formam o seu caudal, foram e estão sendo devastadas. Vimos, também, que multidões de mulheres, das suas margens, (vestidas de branco), não se cansam de orar em coro, pedindo não sabemos o que.
Se elas tivessem orado com tamanha devoção antes do estrago, com certeza o homem destruidor teria de pensar 10 vezes, antes de praticar esse hediondo crime, e o Rio São Francisco, hoje, não estaria baixando tão vertiginosamente o seu volume de água, deixando milhões de pessoas preocupadas e desesperadas, porque dessa verdadeira obra da Natureza, é que tiram o seu sustento.
Se prevermos, fica fácil prover. Se não prevermos, Deus não nos ajudará, porque, pelo que se sente, ele não tolera a OMISSÃO.
As orações, depois dos fatos acontecidos, deixam de ter valor.
O homem virtuoso, a pessoa que tem no futuro uma esperança, um objetivo deve orar em todos os momentos disponíveis; pedir ao Pai por si e pelos outros; pedir a que o homem seja menos egoísta, menos soberbo, menos ganancioso, mais solidário, mais caridoso, afim de que, dentro deste século, consigamos reverter tantas situações difíceis em todo o mundo.
Que cada ouvinte adote essa prática, é o que peço. Faça Sempre. Deus ajudará, sem dúvida nenhuma.
Como estamos vendo, a Omissão é um dos piores males da humanidade; um dirigente omisso, acaba pondo a perder os bens alheios, e até a esperança de multidões!
Nesse campo tenebroso dos omissos, focalizo o violento trote verificando em 1998, em Sorocaba, entre veteranos e calouros de medicina; os engraçadinhos e o sadismo dos veteranos, ocasionaram a deformação física de um moço de bem, que se propunha ser médico. Nunca mais será o mesmo.! Na USP - Universidade de São Paulo, o trote se repetiu, redundando na morte de um jovem brilhante, protagonista de excelentes notas obtidas no transcorrer da sua trajetória de estudante.
É mais um mal da Omissão! Se as autoridades da USP não tivessem se omitido, por certo esse jovem não teria morrido; era da sua obrigação, quando do episódio de Sorocaba, decretar imediatamente na Universidade de São Paulo, a proibição de trotes...
Esses citados omissos, só tomaram essa providência, quando houve essa morte!!!
O hemocentro da Bahia, forneceu ao Hemocentro de Pernambuco, sangue contaminado de AIDS; constatado o caso pela saúde da União. “Como o aviso não foi feito por escrito”, nenhuma providência foi tomada, e agora, está todo mundo correndo atrás daqueles que receberam o sangue contaminado!!! Isto aconteceu em 1999.
Por essas e outras, podemos aquilatar o quanto a Omissão é prejudicial; o custo das diligências para descobrir-se a quem foi aplicado esse sangue doente, com certeza será muito grande, pagando por isso, a população como um todo, e as pessoas inocentes, que terão suas vidas comprometidas para sempre.
Em abril de 1999, em Betim (MG), assistimos perplexos, pessoas mortas em confrontos com a polícia; elas haviam invadido uma área da Prefeitura. Aconselhadas a desocupar por bem, o bando, (como sempre), não atendeu, e a polícia se encarregou de resolver o assunto, atendendo ordem da justiça.
Em represália, esses infelizes – que recebem instruções daqueles chefes do quanto pior melhor, arrebentaram quase que totalmente o prédio da Prefeitura.
Mais uma vez, milhões foram gastos nesses consertos, que a população, mais uma vez, pagou por conta de autoridades omissas e mal intencionadas, que muito bem podia ter evitado, se tivessem sintonia com o prever para não precisar prover.
Aqui no Brasil, nos últimos tempos, vendem-se a dignidade, a ética, e compromete-se enormes somas em dinheiro, desde que para tanto, se obtenha votos.
Tanto isto é verdadeiro, que o governador de Minas, daquela época, num gesto de pura demagogia e irresponsabilidade, outorgou a um integrante da baderna, que fazia parte do Movimento dos Sem terras, a maior comenda que aquele Estado possui.
Esse governador sabia, que uma condecoração tão valorosa só pode ser entregue a um cidadão de bem, grande, com relevantes serviços prestados ao estado e ao país. NO PAÍS DA IMPUNIDADE, SER ÚTIL VALE POUCO. TUDO DEPENDE DA QUANTIDADE DE VOTOS QUE VIRÁ
04-05-1999 – REBELIÃO NA FEBEM “Tatuapé” começo: 9 horas da manhã.
É este, mais um caso de Omissão e irresponsabilidade de governantes, pois, começando o quebra-quebra às 9 da manhã, a polícia só teve ordem de resolver o problema 10 horas depois, quando tudo já estava devidamente destruído!!! Dentre os amotinados, se encontravam homicidas e latrocidas. Homicidas são os que matam por matar e latrocidas são os que matam para roubar. OH, DIREITOS HUMANOS! Os comandos dos chamados Direitos Humanos, tem altos salários e regalias sem precedentes. Diante disto, eles fazem a política do voto, promovendo movimentos para humilhar governos adversários que se insurgem diante das badernas. CADA UM DE NÓS DEVE OBSERVAR ESSES PORMENORES E REPUDIAR ESSA ESPERTEZA E PROCEDIMENTOS.
Nos Estados Unidos, um menor de 14 anos foi processado pela justiça por ter cometido um crime. Aqui, entre nós, menores de 18 anos que tem cometido barbaridades, NEM SEU ROSTO PODE SER EXIBIDO!
Ai, se a polícia é flagrada dando um exemplar corretivo nalgum desses fascínoras; o policial é recolhido imediatamente, execrado, e pode ser demitido. AQUI, A PALAVRA DO BANDIDO TEM MUITO VALOR.
Haja visto o que fizeram com os algemas e com o bafômetro; Para algemar, a dificuldade é grande para a polícia; para conseguir isso, chega quase a perguntar ao bandido, se ele vai fugir ou agredir alguém; quanto ao Bafômetro, tudo fizeram para desmoralizá-lo e aumentar a dificuldade da Polícia; só se submete a ele, quem se dispor a fazê-lo! A escuta telefônica é outro exemplo que merece a meditação das pessoas de bem. Todos sabemos que os crimes do chamado Colarinho Branco são perversos; seus agentes, competentíssimos na arte de lesar, encontram proteção de todos os lados para praticar atos lesivos à Nação, desmoralizando a justiça e submetendo uma sociedade impassiva ao ridículo.
Além da omissão generalizada, temos a lamentar a impunidade em todos os segmentos sociais, políticos e da criminalidade em geral.
Os políticos, blindados imunes aos julgamentos, fazem o que querem e como querem. Os bons políticos existem, só que em número bem diminuto. A maioria...Gostaria que a sociedade prestasse atenção redobrada, ao que está acontecendo com a CPI da Petrobrás e no Conselho de Ética, por exemplo. Na direção da CPI da Petrobrás e no Conselho de Ética, foram deliberadamente colocados indivíduos versados em defesa da delinqüência. Como têm acontecido, esses crimes, também não serão punidos, não obstante os milhões desviados.
Como estamos vendo, a omissão é um mal perverso para a sociedade. A impunidade, uma fábrica de bandidos sanguinolentos.
Temos visto com tristeza, homens que comandam a ordem jurídica do País, disputando com unhas e dentes, a primazia dos holofotes.
Os de nível mais elevado, denegrindo sem escrúpulos a imagem dos julgadores em instâncias menores. OS BANDIDOS APLAUDEM E SE MULTIPLICAM. Pobre Nação!!!
Diante de tudo o que foi dito, não posso deixar de mencionar o drama vivido por nossa agricultura, que tem sido vítima da incúria e da omissão de autoridades.
                 CITO DOIS GRAVES EXEMPLOS:
Todo aquele que cultiva o milho, em alta ou pequena escala, vive mais uma vez verdadeiro drama. A safra do ano passado, na maioria dos casos, ainda não foi totalmente comercializada, primeiro, por falta de demanda, segundo, pelos seus preços aviltantes, que não chega a cobrir os custos. Esses custos aumentaram consideravelmente nessa safra passada, tendo em vista que o adubo simplesmente dobrou de preço no momento do plantio e o Diesel continuou com seus preços elevadíssimos, não obstante as baixas registradas no mundo. Tudo isto faz a festa da desídia.
Se a indústria do adubo e o seu comércio dobraram o seu preço na hora do plantio, e o fizeram retroagir logo após o plantio, conota certa aparência de esperteza em cima do agricultor.
Mais uma vez o governo não agiu, procurando pelo menos proteger todos aqueles que fazem a fartura do Brasil. Eu pergunto: porque o governo deixou de adquirir essa safra, esses estoques, e preços justos, ao invés de permitir que a nova safra se misture com os estoques anteriores? Assim, fica todo mundo sem saber o que fazer. É justo?
                Viva a liberdade dos espertos!!!
O preço do leite, quase dobrou no comércio. Todavia, o preço que é pago ao produtor, continua quase na mesma, homenageando a consolidação do abandono.
Vejo nos países desenvolvidos, uma grande preocupação com produtores rurais, porque sabem serem eles os profissionais mais importantes da face da terra.
Esses países são desenvolvidos, porque seus governos são competentes, não fazendo da política partidária uma causa para prejudicar quem produz. (A RAPOSA SERRA DO SOL É UM TRISTE EXEMPLO).
Por política de conluio, os arrozeiros de lá foram expulsos, com muita dedicação, eis que era preciso cumprir o desiderato pré-estabelecido, sem levar-se em conta os decênios que aquela gente plantou e colheu.
Nos países desenvolvidos, o maior salário não passa de 13 vezes o menor salário. Bem diferente do que acontece aqui, em que uns poucos levam quase tudo o que é produzido.
Lá, eles distribuem aos pobres, uma parte daquilo que é disponível. Aqui, é distribuído aos pobres, aquilo que não é disponível, porque não procuram diminuir despesas de privilégios para fazer essa ajuda. A gastança é impressionante!!!
Para atender essa miséria que é o Bolsa Família, debita-se no endividamento do País. E esse endividamento hoje, chega próximo de um trilhão e trezentos bilhões! Pelo fato de o governo não poder parar, essa soma gigantesca é financiada pelos bancos com o maior juro do mundo.
Encerrando esta narrativa, cumpre-se apresentar algumas idéias que podem ser úteis a muita gente:
Espero que cada um medite profundamente sobre as verdades que aqui estão; que se sua omissão tem prejudicado alguém, procure esse alguém e peça desculpas. Se se encontra bem, continuando omisso, por favor, nunca me procure.
O voto conquistado mediante expedientes condenáveis, pode eleger ou reeleger alguém; mas essa gente jamais merecerá o meu RESPEITO.

                                                                       -- Mauro Martins --
                                                                       19 de julho de 2009

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Vítor, meu querido amigo;


Faz hoje, 35 dias que lhe escrevi.  (11/8/2010)
Quando V. aqui esteve, em 6 do andante, com sua bela família, eu lhe falara que escreveria uma nova carta, em complemento, e informando sobre motivos não declarados na primeira. 
Daquela primeira carta, onde falei da minha vida escolar, eu fiz um documento com o objetivo de, distribuído nas diretorias e coordenadorias das escolas, seria lido, servindo de exemplo aos alunos que não estudam, que cabulam aulas, ou que resistem em levar a sério os seus estudos. Sabe o que aconteceu? Em cima desse documento, já fiz três palestras a colegiais, e sou convidado a fazer mais três, tal o sucesso alcançado. Como a matéria é de pouca extensão, eu faço mais uma palestra, escolhida pelos alunos e professores, para completar o tempo de uma aula.
Nessa carta que lhe mandei, eu não falei porque a minha família me deu tanto apoio para estudar.
O que é de verdade, é que ela queria se ver livre da minha presença, tantas as artes que eu praticava.!!!
               VAMOS, ENTÃO, A ALGUMAS ARTES:
Naquela época, existiam os tropeiros; gente que saia das suas fazendas, iam por esses brasis de Deus, pegando encomendas de cavalos, éguas, burros e mulas, que criavam em grande quantidade, e precisavam vender. Lembro-me que meu pai encomendara dois cavalos e quatro burros, todos novos e xucros. (Quer dizer, sem amansar). Uns dois meses depois, o homem, em companhia de dois piões, apareceu com a tropa, e no meio dela, os animais encomendados. Embora cansados da viagem, parecia que nunca tinham visto gente! Descansaram uns 15 dias, sob trato de lá, engordaram, verdadeiros capetas!
Combinei com o Lauro, meu irmão, ‘’Amanhã, às 4 da madrugada, vamos à cocheira, alguns camaradas tiram o leite de muitas vacas, eu vou ficar com o laço, e você toca os animais; quando passarem correndo, eu passo o laço! Dito e feito; o 1º que passou, justo o maior e mais bravo, já foi laçado! Ele ficou desesperado, pulava e rinchava como louco. Segurei firme o laço, e o laço passava por debaixo dos latões de leite derramando tudo! Foi uma grande enxurrada de leite, que levava junto os camaradas, que foram também derrubados com o laço!
Lembro-me que minha mãe chamou o meu pai, que voltara de viagem, e disse que não aguentava mais as artes dos meninos, sendo o pior deles o Mauro!
Lembro-me de tudo o que ela contou ao meu pai; falou da laçada, disse que quando eu ia com os camaradas capinar, ninguém trabalhava, ficando todo mundo ouvindo minhas histórias. Contou também, que eu levava montes de queijos para a escola. Lá, eles eram trocados por lápis de cor, borrachas e rapaduras, que não valiam nem 10 por cento do valor dos queijos! Contou muitas outras coisas que enfureceram meu pai.
                    AMBOS COMBINARAM O SEGUINTE:
Estudaríamos até meio dia, Escola Portuguesa; do meio dia pra tarde, Escola Japonesa. Assim, vamos ficar livres desses trogloditas o dia inteiro.
Meu pai chamou o professor japonês e combinaram tudo. A escola japonesa também funcionava na fazenda.
Logo nos primeiros dias de aula japonesa, o Lauro abandonou a escola. Meus pais não se incomodaram muito, porque ele não era tão nocivo.
Foi um idioma que freqüentei por 13 anos, mudando de escola e de cidade, buscando estudos mais avançados. Nesses estudos, eu sempre fui o 1º aluno. Isto, repercutiu no Japão, no espaço de 3 anos!
Escrevia e falava fluentemente a língua. Fazia palestras em cinemas japoneses, interpretando em japonês, as figuras que os filmes traziam.
Meu pai não parava em casa. Morávamos no mato, numa casa bem no top de um grande morro. Asfalto não existia. Quando chovia, as jardineiras cheias de gente, galinhas, cabritos e porcos, paravam lá em baixo. Lá o motorista colocava as correntes no pneu, engatava uma La. Reduzida, e subia soltando fogo!
Quando a jardineira começava a subir, saíamos do mato e pegávamos rabeira. Meu pai sempre falava do perigo de rabeira, e ameaçava com surra, se soubesse que seus filhos praticavam essa arte. Imagina só...
Um dia, amoitados, com chuva, ficamos lá embaixo; a corrente foi colocada, e, quando começou a subir, corremos para pegar a rabeira. O Lauro e o Waldomiro, conseguiram. Eu tropecei no barro, caí, e por mais que corresse, não consegui.
Levei mais de meia hora para chegar ao topo da subida. Quando cheguei, o Lauro e o Waldomiro já haviam apanhado muito. Meu pai tinha preparado esse flagrante! Quando cheguei, meu pai veio ao meu encontro, e disse: venha para apanhar também. Eu falei; não peguei, ele falou; não pegou, mas correu atrás com intenção de pegar; eu falei, corri para avisar meus irmãos que aquilo era perigoso!
Meu pai, emocionado, veio ao meu encontro, me abraçou e disse: você é um menino, mas já é um grande homem de muito juízo.
Meus irmãos e minha mãe ficaram revoltados, porque sabiam da minha farsa. Combinaram me dar uma surra, quando chovesse, e eu pegasse rabeira. Choveu, eu peguei, e quando cheguei lá em cima, os 3 me pegaram e me bateram. Fiquei revoltado com a injustiça e apedrejei a casa.
Um dia, não sei o que fizemos, meu pai pegou o flagrante. Só que ele mandou que cada um trouxesse uma vara para apanhar. O Lauro e o Waldomiro atenderam, foram surrados com as varas que trouxeram. Eu não levei uma vara. Levei um pau de lenha. Como não era possível apanhar com aquilo, meu pai me elogiou, falando pra minha mãe que eu era muito inteligente.
Pra ter uma idéia do que eu aprontava, meu avô proibiu minha entrada na sua fazenda. Quando lá ia, montava em tudo; no porco, no cabrito, no boi, no cavalo, em tudo! Um horror!!!
Este é um pouco da minha história – de um LIBRIANO, que diante de tudo o que aprontou, e do grande prestígio que desfruta em qualquer lugar por onde passa, é só mesmo por Deus, que ao me ajudar, leva em conta as minhas qualidades, que tudo supera. O Libriano é assim mesmo!
Por último, falo um pouco da minha mocidade: sempre bafejado e disputado pelas moças, respeitava-as, exaltava-as nas suas qualidades. Namorava, com moderação, nunca me deixando deslumbrar diante de galanteios interessados. Chegou a Diva, em um dia de 4/1949. Um dos resultados obtidos, figura você, meu Vitor querido.
Penso sempre em Deus, nos bons e nos momentos não tão bons. Procuro usufruir os momentos felizes com moderação, sem egoísmo. Respeito as minhas limitações, fazendo sobrar tempo para construir projeto de Evangelização, chamando para o sorriso, a harmonia e a participação. Porque cansei de ver o sisudo, a pessoa que perdeu o encanto de sorrir; cansei de ver em rodinhas, pessoas que pouco ou nada fazem, criticando o que é e o que não é. E cansei de ver o indivíduo agasalhado no seu conforto, pouco se incomodando com eventos que pululam o ano todo em Guareí, tratando dos mais variados assuntos de interesse de todos; cansei de assistir o desinteresse pelo diálogo em família e junto da sociedade. É por isso, que executo a Evangelização, que vai ao encontro dos ditames de Deus. Cansei de escrever, e encontrar em entes queridos, resistência na leitura.
                                                                                       Com meu abraço,
                                                                                        Mauro Martins

Querido Amigo Vitor,



Voltei de Jaguariúna, onde fui comemorar o Dia dos Pais, com boa parte da família.
­A alegria do encontro não foi total. Mais uma vez, você compareceu de modo rápido e esporádico, demonstrando não ter prazer na convivência entre entes queridos.
Vi sua mãe preocupada e angustiada, mostrando o seu pai, os mesmos sentimentos. Sei que eles fazem tudo o que podem para a proteção dos filhos, augurando futuro feliz para eles. Na escola, no trabalho, e no lazer.
As escolas que eu freqüentei, foi com grande dificuldade! O meu pai e minha mãe não podiam se de dedicar ao zelo do filho; não tinham carro e nem dinheiro para tomar uma condução. Mesmo assim, eu ficava contente e agradecido, quando permitiam que eu as freqüentasse, não exigindo que eu trabalhasse para ajudar a romper a pobreza.
Nas primeiras escolas, o sacrifício era extremo! Morávamos no mato, a 8 km, de distância. Levantava de madrugada, sempre com vontade, arreava um cavalo, e ia embora. Café da Manhã não existia!
Pegava o cavalo, o burro, a égua, a mula, ou aquele que estava mais fácil, para cumprir minha sagrada missão. Um dia, fui montado num boi. Foi um sucesso! Ele foi o único animal que consegui pegar. Faltar a aula? Nem pensar! As notas? Sempre as mais altas! Eu levava tudo muito sério, por ver a dificuldade da família, perdendo o ganho do meu trabalho.
Passando essa fase, fui ao trabalho remunerado, estudando a noite! Que sofrimento – sem reclamar!!! A fé e a gratidão venciam tudo!
Formado, nunca parei de estudar, procurando o aperfeiçoamento que a empresa exigia, mesmo nas escalas superiores de posição.
Por isso, a expressão: ‘’Não Sei”, nunca existiu. Portanto, eu me preparava para ocupar qualquer cargo.
Eu era imberbe e já era galgado às mais altas posições nas empresas por onde passei.
A minha preocupação em ver meus pais saudáveis, era constante. Queria sempre vê-los alegres, felizes e orgulhosos pelo filho concebido.
É dadivoso provocar alegria e orgulho, às pessoas que tanto me ajudaram. Nessa longa jornada, perdi meus pais e um irmão. Senti essas perdas, mas alegre por nunca tê-los magoado. A alegria que tiveram comigo, certamente, haverá de fazê-los felizes lá naquela importante dimensão.
Vítor, amigo; você nasceu ontem. Mas é um talento despercebido.
Se você não reconhece o talento que tem, nessa constante subestima as virtudes, pare para pensar. Leia! Estude! Interesse-se pelas coisas reais, deixando para o passado um gozo ilusório, um egoísmo impar, parecendo que as virtudes e a boa vivência são meras figuras sem valor.
Fale comigo; seja feliz, para carrear a felicidade no seio dessa grande família, que tudo tem feito para ser feliz.
                                                                                    
                                                                                                  Um beijo
                                                                                                     Mauro