terça-feira, 28 de dezembro de 2010

PRECISAMOS FALAR


Precisamos falar sempre, em muitos casos até com ênfase, sempre no sentido de ajudar e colaborar, procurando fazer deste, o País dos nossos sonhos.
Para tanto, precisamos ter coragem e sentimentos elevados.
Sem coragem e sentimentos elevados, perdemos a moral para sugerir e, em muitos casos, exigir.
Precisamos anular aquela máxima muito em voga, segundo a qual “É mais prejudicial o silêncio dos bons que os males dos maus”. O Brasil e o mundo hoje, não vivem felizes. Se no passado não havia felicidade, hoje as perspectivas são bem piores. E o homem, com a inteligência herdada, tem plena condição de reverter as expectativas.
Basta que ele tenha no dia-a-dia um profundo sentimento e gratidão, agradecendo a Deus por tudo, para mais um dia que começa, ou por mais uma noite que termina. Conforme foi falado, o Brasil e o mundo não estão felizes.
As causas principais disso estão no sistema contemplativo dos bons, deixando tudo correr à solta, só lamuriando, sem nada fazer.
As igrejas não estão falando. Diuturnamente, elas defendem os seis dogmas, pedindo ajuda e proteção. Não inovam e não fazem campanhas para a ética, a cidadania e o amor. Os seus comandos não têm tempo, ou não querem se inserir na defesa da instituição, que é o país onde estão.
O Rotary, a Maçonaria, o Lyons, as associações comerciais, e etc., mantêm-se num silêncio que tem preocupado, sobremodo todos aqueles com visão do futuro. Todos aqueles que sonham pela felicidade plena que é ditada pelo Pai.
O Empresário, esse “ser” que, com seu esforço, cultura e capacidade, tem encaminhado a economia do país, pode também ser debitado, pela situação reinante no Brasil.
A exemplo dos demais segmentos citados, eles, no afã de cuidar das suas empresas, esqueceram-se de falar, deixando o país navegar sem rumo, pela incapacidade de governos em levar a nação para um porto seguro.
O empresário, por tudo que representa na economia, possui autoridade moral para intervir em qualquer segmento institucional mal conduzido.
Infelizmente, ele não tem usados suas prerrogativas e o Brasil é o que é, praticamente ingovernável.
Portanto, quando sentimos que tudo patina, se prestamos atenção vamos sempre concluir que o principal motivo é por ação da ideologia, do anarquismo e do terrorismo, facilitado pelo silêncio dos bons que não falam!!!
O Senhor Presidente Lula foi com uma caravana enorme mostrar a fome em alguns estados. Lá em Minas, esse grupo foi ver a fome no vale do Jequitinhonha. Não passou porém na Assembleia Legislativa em Minas, onde um Deputado ganha entre 70 e 90 mil por mês, segundo informações de alguns jornais.
O pior disso, segundo as mesmas fontes, é que o responsável por tamanho escândalo, foi escolhido pelo governo para ser seu Ministro dos Transportes.
Para não cansar os senhores, não vou falar sobre os salários e aposentadorias milionárias e algumas múltiplas e precoces, que vêem sangrando o país ao longo dos tempos.
O empresário precisa do apoio da imprensa.
O empresário precisa criar um grande jornal, onde ele se comunicará com as instituições do país, ajudando o governo e criticando tudo o que for errado, em prol dos interesses da Pátria.
O jornal “União dos Empresários do Brasil”, em gestação aqui em Itupeva, poderá constituir-se no veículo positivo para as causas – não só do grupo, como na defesa dos interesses comuns.
Temos certeza que as críticas aqui formuladas, não suscitarão nenhum sentimento negativo contra nós; primeiro porque nós sempre procuramos defender um grande amor que é nosso torrão natal, que sempre vem sendo vítima das atrocidades dos maus.
Segundo, porque tudo que falamos ou escrevemos tem base no que Ezequiel diz na Bíblia, cap. 3, versículos 16 ao 27,

Assim:
“Se você sabe que o ímpio vai morrer, procure-o e aconselhe-o para o bem; se ele se converter, ele será salvo e você também o será. Todavia, se você sabe que o ímpio vai morrer e nada faz, ele morrerá e levará você”.

É para meditar:
Está claro que podemos cuidar da felicidade do próximo e não cuidamos, pela ordem da moral, podemos ser enquadrados, como autênticos ímpios.

*** Mauro Martins ***
Agosto/2003

Um comentário:

Sol disse...

Muito oportuno, Sr Mauro. Deveríamos mesmo nos perguntar todos os dias: se a morte é certa mas não sabemos quando sobrevirá, o que é importante fazer neste dia? E fazer. Um abraço