Mauro
Martins
Adm
de Empresas – Financista
06/11/2016
ESTIVE
NUM VELORIO QUE ERA SÓ FESTA
Esposa,
filhos, parentes e amigos, todos, quando não festejavam, carregavam no
semblante muita alegria. Distanciei-me de
amigos, e fiquei analisando sozinho, o porque daquilo tudo. “Será que a festa
era porque Ele era um homem de poucos amigos, e ser um tanto chato? Nada disso. Concluí que a festa acontecia, porque a morte o havia livrado de muitas dores e
doenças.
Saí de lá e fui na Rádio
Local, que fica nas imediações. Chegava
muita gente, que me pedia um discurso. Atendi, falando um pouco. “ Disse que
havia participado de um velório muito competente, que não lastimava a morte,
mas fazia festa.”
Disse ainda que é
provado pela ciência, que um ente querido bem distante, doente, se receber uma
sentida oração, sente no ato, a qualquer distância. É tanto mistério nesta vida
de Deus, a ponto de podermos acreditar que o morto deveria estar festejando
junto com amigos e familiares. Fora da Rádio, várias pessoas me pediam para
repetir o discurso. Em atenção, escreví mais ou menos o que falei, tirei cópias
e mandei para a viúva, que as distribuiu a parentes e amigos que pediam a
repetição do discurso.
CAROS LEITORES:
Os
mistérios são tão grandes, que todos os curiosos deveriam falar algo sobre a
morte.
Antes de escrever este
artigo, consultei muita gente, inclusive médicos. Todos favoráveis, dizendo ser
da minha obrigação.
Vou
mostrar alguns fatos acontecidos comigo, que merecem a reflexão de cada um:
Antes de me mudar para Guareí, a cada 10
ou 15 dias, eu vinha para visitar as propriedades que havia adquirido.
Um
dia, as 9 horas da noite, eu voltava para São Paulo, acompanhado da minha
esposa e do meu filho (engenheiro) Ele ao volante.
Dois quilômetros depois, ví quatro pessoas (de branco),
caminhando na frente do carro, (uns 30 metros) a frente. Preocupado, ví que meu
filho diminuía a velocidade, pela aproximação dos quatro de branco.
Chegando onde estavam, meu
filho parou o carro e disse: “Papai, o pessoal sumiu! Falei: é, sumiu...
Chegamos
em São Caetano às 11 horas da noite. Recolhemos o carro e fomos dormir.
No dia seguinte, a Diva levantou-se
para ir lecionar. Quando eu ia me levantar, bateram na minha janela 3 vezes,
falando: Mauro, o Mauro!!! Gritei contente, o, Flávio, espere que vou acolhê-lo
– era meu cunhado (muito estimado), que morava em Muriaé (MG).
Maliciando,
eu ví que era impossível bater na janela do quarto, pois, a casa era protegida
por um muro, e era impossível alguém bater. Mesmo
assim, fui ver do lado de fora e não ví ninguém!
A conclusão que pode ser tomada, é que
distante dalí, o seu espírito deslocou-se, batendo na janela. Fora daí, fica
difícil uma conclusão.
Já,
de pé, fui tomar banho, tomando o café preparado por minha mãe. Em seguida,
disse a ela que ia para o centro da cidade cortar o cabelo. Voltando duas horas
depois, o Flávio estava conversando com ela!!! Vencendo uma grande viagem!!!
Calculo que quando bateu na minha janela, estivesse a altura de São José dos
Campos, uns 200 kilometros dalí.
Como se pode interpretar esses fatos, sem
falar de coisas muito superiores? Por exemplo: O morto homenageado no velório,
estaria desfrutando da alegria dos participantes do seu velório...
Já
vimos muitas pessoas chorando e lamuriando a partida de um ente querido ou de
um amigo. É manifestação natural, mas tem que ter um limite de tempo.
Precisamos estar sempre lúcidos, tendo em vista que precisamos amparar pessoas
em sofrimento. Se é
verdade que aquele que se foi sente as coisas que estão acontecendo aqui, é
evidente que eles, na nova vida, gostariam de estar livres para a nova jornada.
Se for assim, o choro e as lamúrias entre nós, podem comprometer aquele que
está entrando em nova dimensão. Falo
com tranquilidade, que a morte é um elemento importante, que nos leva para a
vida eterna, com Deus!!!
Sem Ela, não existe a outra vida. Pense nisso, e seja feliz.
Sem Ela, não existe a outra vida. Pense nisso, e seja feliz.
É intrigante:
Quem
são as quatro de branco, de onde vieram?
Quem bateu na minha janela? Como aconteceu isto, se
Flário estava a mais de 200Km da janela?
Deus
é o meu tudo. É meu amor absoluto. Ele diz tudo para nossa felicidade desta
vida, e na futura. E que nós não lhe respeitando agora, sofremos durante todo o
tempo.
A prova que estou
falando encontra-se em “ Encontraremos a felicidade”?
Endereçada ao presidente dos Estados Unidos, Barack
Obama. Leiam, está no meu blog.
Mauro Martins
Chácara Bela Vista- Sítio Santa Cruz- Sítio Primavera
Caixa postal Nº 3-Guareí-SP-CEP:18250000 Tel. (15)3258-2168
www.defesadafelicidade.blogspot.com
7 comentários:
Pai, penso da mesma forma. É interessante ver que vc repete quase as mesmas palavras de um mestre tibetano chamado Sogyal Rinpoche, no livro "O livro tibetano do viver e do morrer". Nele, ele fala do cuidado que se deve ter ao lidar com a pessoa que acaba de morrer porque suas qualidades de clarividência, clariaudiência etc estarem ampliadas enormemente e que os excessos de qualquer tipo podem perturbá-la na sua jornada...Os tibetanos também falam em jornada e descrevem cuidadosamente todas as etapas. Mas com certeza, embora a nossa cultura toda se esforce para não pensar e nem considerar a morte, ela é una com a vida e deveria nos fazer entender a preciosidade desta existência humana. Ser sua filha é um privilégio pois vc sempre nos fez reverenciar cada manifestação da Vida como sagrada. Sou-lhe imensamente grata por isso! Não entendi direito a história do tio Flávio. Queria que contasse depois como é que foi. Te amo e te admiro, do fundo do coração!
Querido tio, penso exatamente dessa forma.
Temos certeza, que no dia do falecimento do meu pai, ele tentou nos avisar. O telefone da Laurinha tocou duas vezes e nas duas, ninguém do outro lado. Mais tarde, houve o comunicado da morte do meu pai e soubemos que foi no mesmo momento dos telefonemas...
Um grande beijo e saudades!
Ótimo texto! A civilização ocidental precisa, ela toda, ler esse texto, para aprender a se despedir de seus mortos de maneira menos sofrida, pelo próprio bem, como do falecido.
O bem querer não se perde com a ausência ou com a morte, e isso permite a comunicação como a que o senhor e a Ligia citam, envolvendo o meu pai. Obrigada por tratar desse assunto e de nos fazer refletir! Um beijo carinhoso dessa sua sobrinha e afilhada que lhe ama muito e lohe quer muito bem.
Engraçado eu estar tão longe do que já fui um dia de vocês e gostar tanto de ler as palavras que o vô escreve...
Escolhi uma profissão bem complicada para minha vida... provavelmente serei eu futuramente a usar branco. Aprender a lidar com um vazio,causado pela morte de um ente querido, requer uma sagacidade de palavras que em muitas ocasiões são mal escolhidas pelo fato de serem as mesmas a gerações, espero ainda chegar a longitude de idade a ponto de poder contar por ai que também vivenciei tal fato....
Só espero que não seja eu a passar por um carro na estrada e desaparecer logo após...
Abração a todos vocês...
Maykon
Com meu abraço manifesto alegria por ver uma saudade que se passou durante tempo.
Que DEUS o alumie e guarde.
Estou de cama. Nem por isso perdi minha sensibilidade.
Estamos em JAGUARIUNA na casa da Simone aguardando um tratamento que deverei fazer na UNICAMP,em Janeiro.
Força Tiu!!!!!!!!!!!
E desde 21 de fevereiro último, meu pai virou uma estrelinha no grande céu do Universo, iluminado por Ele.
Agora, está a brilhar e já deve ter criado um blogspot para enviar mensagens de esperança, amor e otimismo àqueles que tanto necessitam dessas palavras. Fique com Ele meu pai. Saudades de seu filho!!
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